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O EFEITO ZICO!



O EFEITO ZICO

 

Não existe verdade absoluta no futebol. O gramado é como um campo de batalha no qual ninguém sabe o que pode ocorrer a cada cinco ou dez segundos após ou antes de um lance. Ao contrário de um videogame, por exemplo, não há certeza de vitórias se atuarmos feito robôs, executando de forma mecânica o ensinado.


Para jogar futebol também na vida profissional, é preciso maleabilidade, sagacidade, pensar rápido. Situações que sequer foram treinadas surgem o tempo todo. Até no campo da estratégia você pode programar o melhor cenário ao longo da semana, mas, se levarmos um gol de início, tudo mudará.


É preciso adaptabilidade e flexibilidade. Quem executa apenas o que foi pedido atrapalha a organização. Quanto mais gente desse tipo o grupo tem, mais a equipe perde o poder de se desenvolver. Por isso, tenha o cuidado em formar equipes independentes, criativas e estratégicas. Elas podem mudar o jogo nas horas de mais necessidade.


A ADAPTABILIDADE E FLEXIBILIDADE


Há diversas teorias no futebol, mas nenhuma é absoluta. Além de aprender e manter em campo o que foi determinado, mais importante é o jogador se desafiar para as novas situações que aparecem. É preciso ser criativo. A individualidade existe para isso. Apenas com flexibilidade e criatividade se muda uma estratégica, reagindo àquela apresentada pelo adversário a cada segundo. Se for para agir como um animal adestrado, é melhor repensar sua postura e ficar em casa!


O ser humano é capaz de se reinventar, dobrando ou triplicando o efeito, mas isso só vai acontecer se não agirem somente conforme o que foi determinado. O tipo de treino deve ser aquele que dá oportunidades ao jogador desenvolver jogadas com maior liberdade de decisão e se movimentar livremente.


Jogador profissional não pode ser dominado por um tipo de consciência que lhe diz o tempo todo “tenho que executar dessa forma”. Atletas que agem sempre da mesma forma jamais serão levados à sério. Sem usar a sua individualidade, (criatividade) não avançarão na carreira e nem se sentirão livres para criar soluções, mesmo tendo qualidade técnica.

Os jogadores, no momento do jogo, devem criar situações inéditas e diferentes que surpreendam o treinador, a torcida e até os seus próprios companheiros.


Aquele negócio de não posso fazer isso ou aquilo, não existe. Precisam inventar jogadas novas e originais na hora do jogo. Só assim avançam na carreira. É preciso saber que só não erra quem não tenta!


Jogadores que atuam apenas com jogadas e táticas predefinidas nunca se tornarão astros em esporte algum, o que atrai o público no futebol é o improviso, a originalidade que um jogador demonstra quando precisa obter o melhor resultado possível diante de uma situação adversa.


Quando o juiz apita o início do jogo, a cada décimo de segundo surge uma coisa nova. Ora é uma jogada de improviso do adversário, ora é uma jogada criativa do seu próprio companheiro, ora é um erro de arbitragem e até alguma coisa gritada ou arremessada pela torcida nas 4 linhas.


Tudo isso dito aí em cima está escrito no novo livro “EFEITO ZICO”.


Portanto pessoal vamos rever os nossos treinamentos ministrados aos nossos jovens. Vamos deixa-los criar, improvisar, driblando, fintando, errando e tudo mais para que no futuro eles possam seguir como “ASTROS DO FUTEBOL BRASILEIRO” e não simplesmente ROBÔS cumpridores de treinos de planilhas montadas.


Assim é o Futebol Brasileiro.


Blog do Zé

José Mário Barros



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