O Sérgio Pugliese do Museu da Pelada é um cara iluminado. Sempre percebi isso, só não entendia a razão disso. Sempre leva ex-jogadores famosos e, outros em tanto, para um bate-papo livre e solto sobre as Histórias do Futebol vividas por eles sem obrigação nenhuma de responder perguntas impertinentes ou não.
Mistura essas Lendas do Esporte ao público e frequentadores do Bar da Cobal de Botafogo, onde ele grava tudo e depois joga nas mídias dele e passa para todos nós.
Ontem eu descobri o porque ele é iluminado e faz essa gravação ali na Cobal de Botafogo.
Estávamos tirando umas fotos em grupo e, durante uma foto pedida ou até mesmo imposta pelos frequentadores do Bar, eu olhei para cima e me deparei com o CRISTO REDENTOR de BRAÇOS ABERTOS abençoando a todos nós.
Parei! Admirei! Me emocionei.. Tremi.. Engoli um soluço! Disfarcei.. Sorri para mais uma foto, mas, na minha cabeça, a imagem do CRISTO de BRAÇOS ABERTOS para nós não saiu mais. Meu cérebro acelerou e não parou de agradecer ao CRISTO REDENTOR por aquele momento em companhia de companheiros da Vida.
Estavam ali comigo o Sério Pugliese e Equipe.
Umberto Rêdes – Professor. Um Gentleman. Vinha de contusão quando chegou ao Flamengo e não pode mostrar tudo que podia e sabia. Mesmo assim quando entrava ajudava na bola, no papo e na experiência.
Zanatta – Uma contusão grave o fez perder a chance de ter participado de uma Seleção Brasileira ficamos amigos inseparáveis quando jogamos juntos no Vasco.
Aluísio – Matava a bola na canela. Era uma virtude sem igual. Por isso ganhou o apelido carinhoso de Canelinha.
Rondinelli – Deus da Raça. Rei da Raça. Contaminava à todo com a vontade de ganhar nem que para isso precisasse levar uma cotovelada no rosto e sofrer consequências até hoje.
Paulinho Carioca – um dos meus irmãos da bola. Possivelmente também irmão em outras encarnações. Dentro do jogo prestava atenção em tudo. Até nas brigas nas arquibancadas. Depois contava quem bateu em quem e tudo mais. Atacante perigoso.
Ubirajara Alcântara – o Negro mais Bonito do Brasil. (Eu nunca achei isso. Sou Macho Raiz!). No nosso tempo se dizia que todo Goleiro era maluco ou "viad"! Esse era comprovadamente maluco. Ainda continua até hoje. Kkkk
Nesse encontro além dos torcedores e frequentadores do Bar da Cobal de Botafogo estavam o Sérgio Boccage e Débora, sua esposa. Boccage é um cara da imprensa diferente. Participa de nossas vidas. Comandava um dos melhores programas esportivos do Rio de Janeiro na TV Brasil. Todos iam com muito prazer ao programa que ainda tinha o Márcio Guedes. Todos gostavam de participar do programa por causa do Boccage.
Também a minha esposa Bela estava lá. Estamos juntos há 52 anos. 50 de casados. Nem precisa falar mais nada. Nos conhecemos quando eu ainda jogava no Bonsucesso. Juntos até hoje. Duas filhas e três netos. Uma Celebridade!
"Essas explicações acima são só para ilustrar como nos amávamos dentro e fora do campo. Como são sinceros, honestos e saudosos os nossos reencontros."
Amo-os todos de Coração.
Muito obrigado ao CRISTO REDENTOR.
Blog do Zé
Zé Mário Barros
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