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PELÉ.. QUEM VIU, VIU!

PELÉ. QUEM VIU, VIU!


Em 1958, ELE surgiu do nada. Pelo menos para a maioria dos torcedores brasileiros. É bom lembrar que não tínhamos a facilidade de comunicação da mídia como hoje acontece. Decidiu a Copa do Mundo para o Brasil.

É claro que não vamos esquecer dos outros craques, mas aqui preciso reverenciar ELE. O PELÉ. Mesmo sendo carioca acompanhei a vida dele quase toda. Meu pai me ensinou a reverenciar os craques independente das camisas que vestissem. Apesar do meu pai ser Tricolor das Laranjeiras ele me ensinou que o que valia no futebol era a ARTE. O mais importante no futebol era o jogador.

Assim fui atrás dele. Nunca me importei com as cores das camisas. Torcia pelo Fluminense, mas não deixava de reverenciar todos os craques brasileiros. Pelé era o top. Fazia e desfazia dentro do campo. O Santos quando mandava seus jogos no Rio de Janeiro eu estava lá sentado no Maracanã. Não perdia um jogo. É claro que levado pelo meu pai.

Assim fui adorando o REI do FUTEBOL. ELE era completo. Jogava, dava assistência, fazia gols incríveis, fazia gols de pênaltis, recebia faltas duras e revidava também e, para nos esnobar, num jogo fez o gol e depois foi ser goleiro e ainda agarrou um pênalti. Quer mais?


O tempo foi passando e de repente, estou estreando oficialmente pelo Flamengo no Maracanã. O jogo era contra o Santos em 1972. Estava no banco de reservas e os meus olhos eram só nele. Faltando vinte minutos para terminar o Zagallo me coloca em campo. Êxtase geral. Não tive que desarmá-lo nenhuma vez. Até nem sei se teria coragem de tirar a bola do meu ÍDOLO. Só sei que estreei no Flamengo contra o maior jogador do mundo.

Passaram-se alguns anos e eu estava numa Comissão que estava organizando um jogo para arrecadar fundos para o Garrincha. Pelé prometeu que iria jogar. O jogo era em Brasília. Chegamos no hotel e a dúvida era se o Pelé iria aparecer. Dividimos os quartos e fiquei em um quarto sozinho com uma cama a espera do PELÉ. De repente ele apareceu e ficou no meu quarto, numa cama colada a minha. Nem poderia imaginar uma coisa dessas. Quando o Pelé estourou em 1958 eu tinha nove anos de idade e agora ali está ELE do meu lado. Para dizer a verdade não me lembro sobre o que conversamos, não tenho ideia qual o papo que rolou.


Uma coisa é certa. Pela segunda vez estava pertinho do meu ÍDOLO. Mais uma vez adorei ELE e mais uma vez agradeço ao meu pai terreno por ter me apresentado, incentivado e me colocado no futebol. Mais uma vez eu AGRADEÇO A DEUS por aquela magnífica oportunidade.

Obrigado PELÉ por todo o FUTEBOL que me proporcionou. Obrigado por ter ficado no mesmo quarto que eu, coladinho na minha cama me passando suas energias positivas.

Zé Mário Barros

Blog do Zé

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